Sumário Executivo
“Busquei a formalização para atender cada vez melhor meus clientes e fornecedores. E também porque eu não contribuía para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Agora terei condições de contratar mais um funcionário”, justifica Valdir Novaki, hoje com 40 anos.
Os clientes de Valdir contam com cartão-fidelidade, que dá direito à pipoca de graça depois da compra de um determinado número de pacotes; kits de higiene, composto por guardanapo, álcool 70, palito de dente, bala de hortelã e sachê com fio dental; e atendimento 100% personalizado.
"O comércio precisa atender bem. Para isso, tomei cuidados. Antes de vender a minha pipoca reuni 30 potenciais clientes e os dividi em seis grupos. Os potenciais clientes provaram o produto até aprová-lo. Além disso, mantenho medidas precisas, tanto para fazer pipoca doce quanto para fazer a salgada. Daqui a 20 anos, meus clientes comerão a mesma pipoca."
Por R$ 2,50, valor cobrado por um pacote grande com pipoca doce (com coco ou achocolatado) ou salgada (com bacon), Valdir promete o que os especialistas em varejo chamam de “experiência de consumo”.
“Uso um pacote especial (para não passar gordura), óleo de primeira, dou ‘chorinho’ para meus clientes e sempre, de segunda a sexta, das 11h30 às 19h30, o carrinho do Valdir está a postos, atendendo.” A receita deu certo. Hoje, são inúmeros os pedidos de franquia, ainda sob a análise do empreendedor. O que mais chamou a atenção está em seu site www.pipocadovaldir.com.br, um pedido vindo do Marrocos, na África.
Trajetória
Em São Mateus do Sul, onde nasceu, Valdir Novaki era boia-fria, filho de uma família numerosa. “Meus irmãos diziam para eu ser caminhoneiro, mas eu dizia que queria trabalhar com venda