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Alphonsus de Guimaraens (1870-1921) foi um poeta brasileiro. Um dos principais representantes do Movimento Simbolista no Brasil.
Alphonsus de Guimaraens (1870-1921) nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 24 de julho de 1870. Filho do comerciante português Albino da Costa Guimarães e de Francisca de Paula Guimarães Alvim. Fez os cursos básicos em Minas Gerais e aos 17 anos se apaixona pela prima Constança, filha do escritor Bernardo Guimarães seu tio-avô. Com a morte prematura da prima, em 1888, o poeta se entrega a vida boêmia.
Características do seus estilo de escrita A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inaptação ao mundo.
Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina, que é considerada um anjo, ou um ser celestial. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista. Principais Obras de Alphonsus de Guimaraens:
Sentenário das Dores de Nossa Senhora (1899)
Câmara Ardente (1899)
Dona Mística (1899)
Kyriale (1902)
Pauvre Lyre (1921)
Pastoral aos Crentes do Amor e da
Morte (1923)
Mendigos (1920)
No Rio de Janeiro, em 1960, publicou-se sua obra completa, inéditos e dispersos em verso e prosa.
Ossa Mea
Pulchra ut Luna
Árias e Canções
Terceira Dor
Cisnes Brancos
Ismália
Os Sonetos
Fragmentos de livros e poemas
Contexto históricos
Após a euforia da Segunda Revolução Industrial, quando se incrementou a construção de ferrovias, a economia mundial entra em crise, devido ao aumento da concorrência e da falta de mercado consumidor.