SUM RIO luiza
1.1. Deus como única entidade eterna
Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona se tornou um importante teólogo estando além de seu tempo. Nasceu na região norte da África em 354 e morreu em 430. Tinha como mãe uma seguidora ardente do cristianismo, no entanto seu pai não fazia o mesmo. Durante sua formação teve uma grande influência do maniqueísmo (sistema religioso que une elementos cristãos e pagãos). Suas obras foram e são muito importantes para a teologia e Filosofia. Morreu em 28 de agosto (dia suposto) de 420, durante um ataque dos vândalos (povo bárbaro germânico) ao norte da África.
Em suas obras nada era mais importante do que a fé em Deus. Acreditava que tudo acontece por um motivo, ou seja, todos estão predestinado por Deus a realizar o seu destino.
Para Santo Agostinho Deus era antes de tudo um Ser Supremo, criador e fonte de todas as realidades e possuía a maior fonte intelectual da verdade de todas as coisas, sua suprema bondade vinha de todas as coisas criadas por ele. Ele considerava também que o homem só agia com bondade, se Deus assim o permitisse.
Provar a existência de Deus para Agostinho significava a busca da verdade, pois para ele seria por meio de Deus que conheceria a verdade eterna. Sua devoção por Deus, fez com ele renunciasse a si mesmo para somente estar com Deus.
De uma coisa Agostinho tem certeza: ele ama a Deus e por causa desse amor quer encontrar suas respostas. O bispo começa a ver que somente no interior (alma) encontrará a Deus e que estará diante dele. Esse encontro, para ele se dá a partir do momento que não se deixa levar pelas coisas mundanas
Ao falar da eternidade de Deus, Santo Agostinho não demonstra provas formais, capazes de torná-las como reais, mesmo que todas as suas obras girem em torno da eternidade de Deus, que se dirige a ele não apenas com este nome, mas também o nomeia de Amor, Bem, de Infinito, no entanto afirma que antes de tudo Ele é; e porque é o que “Amor