Suinocultura catarinense
No Brasil o suíno sempre se destacou pela produção de gordura, perdendo espaço no mercado de banha nos anos de 1950 com a chegada de grandes produtores de óleos. A partir daí a carne suína passou a ser privilegiada e surgiu um novo perfil de consumo. Na busca por mais carne e menos gordura, os produtores trouxeram novas raças para o Brasil, como a Large White, Landrace, Berkshire, Hampshire e Wessesx .
A diversidade das raças gerou um novo patamar de desenvolvimento na suinocultura nacional. Uma melhor assistência técnica, um controle sanitário adequado e o desenvolvimento da indústria frigorífica e de alimentos garantiram ao país uma proteína animal mais eficiente e contribuíram para o aprimoramento de raças brasileiras. Uma raça em suinocultura é constituída a partir de um conjunto de animais com características semelhantes, adquiridas por influências naturais e sexualmente transmitidas. Desta forma, alguns escritores dividem as raças existentes no Brasil, como raças estrangeiras e nacionais. A evolução da suinocultura no Brasil atinge a cadeia produtiva como um todo, da genética à gestão de negócios, passando, é claro, pela nutrição, instalação, sanidade, manejo e práticas ambientalmente corretas. Envolve, indistintamente, criadores, indústrias, distribuidores e consumidores. Até meados do século passado os criadores eram independentes, com rebanho de pequenos portes, pouco afeitos a parcerias, sendo raros os vínculos legais entre criadores e indústrias.
No decorrer do aperfeiçoamento genético surgem as Associações Estaduais que vão contribuir para o controle do avanço. Em 24/07/1959 é fundada a Associação Catarinense de Criadores de Suínos – ACCS, como uma entidade de classe, sem fins lucrativos com objetivo, também, de defender e apoiar os suinocultores do Estado de Santa