suicidio de Vargas
Um polêmico reajuste do salário mínimo de 100% ocasionou, em fevereiro de 1954, um protesto público, em forma de manifesto à nação, dos militares (um dos quais Golberi do Couto e Silva), contra seu governo e que foi seguido da demissão do ministro do trabalho João Goulart.
Este "Manifesto dos Coronéis", ou "Memorial dos Coronéis", foi assinado por 79 militares, na sua grande maioria ex-tenentes de 1930, e significou um queda do apoio ao Governo Getúlio na áera militar, e também na área trabalhista por conta da demissão de João Goulart.
Mas foram também polêmicas:
A lei sobre restrição da remessa de lucros das empresas estrangeiras para o exterior (ninguém quer mudar nada desde essa época!)
A lei sobre crimes contra a economia popular (ele já falava isso naquela época, viu?) e
A lei sobre o monopólio estatal da exploração e produção de petróleo (que graças a Deus ele fez, senão, o FHC teria vendido a Petrobras todinha!).
Neste período, foram criadas a Petrobrás, o BNDES, o IBC (Instituto Brasileiro do Café), o seguro agrário, o Banco do Nordeste, a CACEX (carteira de comércio exterior) do Banco do Brasil e a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso.
Foi feito um acordo de cooperação militar com os EUA que vigorou até 1977. Tentou, mas não conseguiu, criar a Eletrobrás, que só seria criada em 1961.
Houve uma série de acusações de corrupção a membros do governo e pessoas próximas a Getúlio, o que o levou a dizer que ele estava sentado em um "mar de lama".
O caso mais grave de corrupção, que jogou grande parte da opinião pública contra Getúlio, foi a comissão parlamentar de inquérito (CPI) do jornal "Última Hora", de propriedade de Samuel Wainer, acusado por Carlos Lacerda e outros de receber dinheiro do Banco do Brasil para apoiar Getúlio. O "Última Hora" era praticamente o único órgão de imprensa a apoiar Getúlio (engraçado é que hoje em dia vários órgãos fazem isso e não são punidos!).
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