Subsídios para um projeto de frenagem e atracação rápida para o transporte hidroviário urbano de passageiros no rio tietê na região metropolitana de são paulo
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SUBSÍDIOS PARA UM PROJETO DE FRENAGEM E ATRACAÇÃO RÁPIDA PARA O TRANSPORTE HIDROVIÁRIO URBANO DE PASSAGEIROS NO RIO TIETÊ NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULOA. C. R. Baldessarini, W. A. Santana, D. T. C. Chávez, T. Tachibana.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo propor subsídios a um projeto de sistema fluvial de transporte urbano de passageiros de rápida atracação, ou seja, apresentar a idéia central para um projeto sistêmico que possibilite dar agilidade e rapidez ao modo hidroviário, facilitando sua integração com outros modos de transportes urbanos, por meio de um sistema mecatrônico de frenagem e atracação para embarcações e estações padronizadas. Dados levantados nos trabalhos de campo realizados nesta pesquisa demonstram que há incompatibilidade entre as atuais técnicas utilizadas nas manobras de atracação com as necessidades da vida moderna. No sistema ferro – metroviário os usuários, nos horários de pico, têm que aguardar 2 a 8 minutos, já no único sistema de transporte aquaviário de massa regular encontrado em nossa pesquisa, o usuário tem que aguardar de 15 a 30 minutos pela saída de uma embarcação (parada, desembarque/embarque e partida) o que afasta o usuário do sistema.
1 INTRODUÇÃO
Hoje, em todas as cidades de médio e grande porte do mundo, o trânsito é um problema logístico que desafia a administração pública que procura, por meio de diversos procedimentos, evitar a formação de retenções e lentidões no trânsito de suas cidades, em especial nos horários de pico, quando uma parcela representativa da população utiliza o sistema de transporte, seja de forma coletiva ou individual disputando o espaço nas vias com os veículos de serviço e de carga. A resposta do poder público deveria estar em melhorar o transporte público de massa por meio de veículos mais rápidos, ágeis, confortáveis e de fácil integração com outros modos de transporte (intermodalidade), aproveitando, para isso, as características de cada região metropolitana