Historia da arte
Apreciação da arte e crítica
Quando olhamos para uma obra, perguntamos quem, quando e como a fez. Essas informações ajudam a determinar o valor monetário da obra, mas não sua história. A apreciação pode ser feita apenas pelo gosto, mas quando mais crítica, deve observar aspectos como estilo, composição, cor, outras obras do mesmo autor, etc.
O conhecimento especializado
A apreciação e crítica estão relacionadas à perícia do connaiseur, que é treinado para isso. O gosto dele é refinado e seletivo, já o nosso gosto é complicado e determinado pela cultura em que vivemos.
História como progressão Para que a arte tenha história, espera-se dela algum tipo de seqüência. Na história da arte, usamos os artistas “proeminentes” para explicar uma época, definida pelo estilo (ex: Renascimento, Barroco). Porém, histórias da arte que se concentram apenas no estilo podem privilegiar alguns deles e negligenciar outros aspectos de uma obra de arte, como seu tema ou função. Ainda assim, o estilo desempenhou um papel significativo na formulação de história da arte, e só recentemente a noção de progresso estilístico na arte ocidental tem sido avaliada. No caso de histórias biográficas, buscamos evidências de juventude, maturidade e velhice na obra de um artista. Isso funciona bem se o arista viveu muito. Há uma distinção entre a interação da arte com a história e a história da arte: a história da arte pode ter foco no estilo ou na obra em relação à biografia do artista, enquanto nossas expectativas de uma história progressiva são impostas ao visual.
Evidência e análise na história da arte
A história da arte recorre a documentos, rituais, costumes e claro, às obras de arte para análise. É o primeiro passo de vários caminhos para a compreensão do passado. Em contrapartida, o que é reconhecido como o “cânone” da arte rege nosso entendimento e interpretação. O cânone é tido como a arte de mais alta