substancia curare
As três principais famílias de curare são:
Tubocurare: também conhecida como "tubo" ou "curare bambu"3 , devido ao seu formato de tubos de bambu oco. Sua principal toxina é a D-tubocurarina. É um alcalóide mono-quaternário e derivado da isoquinolina.
Calebas curare: também conhecida como "curare cabaça" (gourd curare em inglês) em classificações britânicas antigas, devido ao seu formato de cabaça oca. Suas principais toxinas são o alcurônio (alloferine) e a toxiferina.
Pot curare: tem esse nome por ser embalada em potes (tradução do termo inglês pot) de terracota. Suas principais toxinas são a protocurarina, protocurina e protocuridina.
Dessas três famílias, algumas fórmulas pertencentes à calebas curare são as mais tóxicas, apresentando valores LD50.
É importante lembrar que o Curare não é um anestésico. O uso do Curare como anestesico é letal. O curare é um bloqueador dos receptores da acetilcolina.
O curare é um potente inibidor, que relaxa o músculo estriado. Atuando como competidor da acetilcolina pela ligação aos receptores nicotínicos (um dos dois tipos de receptores pós-sinápticos para o neurotransmissor acetilcolina, o outro receptor é o muscarínico) da placa motora. Assim, ao bloquear os receptores de acetilcolina,os quais são ionotrópicos para cátions,esses não se abrem. Desse modo, não ocorre o influxo de Sódio desencadeado pela atividade normal da placa motora, que provocaria a despolarização da membrana pós-sináptica. O potencial gerado pela ligação, em condições fisiológicas,