Subjetividade na poesia de Ronald Augusto
O artigo de González Rey aponta para a formação das subjetividades nos indivíduos, superando a dicotomia anteriormente preponderante na antiga ciência da psicologia entre os seres humanos e a sociedade. O autor deixa claro que a formação das subjetividades individuais são produto de interações de experiências coletivas. A produção da mesma ocorre diante da junção do ser no ambiente social, em que a individualidade se expressa de forma natural, tornando esse processo único para cada um. O percurso inicial de Rey no texto passa, de certa forma, por uma narrativa linear que trata acerca do processo histórica da Psicologia, com atenção às subjetividades. O foco então é dado aos trabalhos desenvolvidos pela escola soviética, em que os primeiros indícios pautavam o tema sob a perspectiva de que a subjetividade do homem era produto de interações biológicas. Entretanto, outros autores divergiam ao acreditar que tal fenômeno era originado a partir de influências externas. O meio em que cada indivíduo habitava. O tema, de forma resumida, foi abordado por diversos autores relevantes. Tais como, Vygotsky, Rubinstein e Leontiev. Vale destacar que Leontiev concebeu o exterior como influência objetiva na formação do indivíduo. O construcionismo social, emergido de forma mais significativa após o período que marcou a morte de Stálin, trouxe consigo a aceitação simbólico na formação do indivíduo, indo de encontro ao behaviorismo - interação do indivíduo com o mundo concentro exterior, partes disseminadas.
Diante disso, González Rey deixa claro para os leitores seu posicionamento. A concepção do autor permite ir além da definição vaga de sociedade. E ainda, é possível compreender que o social não se sobrepõe ao individual, como anteriormente concebido. Na verdade está processo ocorre de forma conjunta, conforme abordado no parágrafo inicial. Ao pensar a