Subestações
Um condutor elétrico pode ser constituído por uma quantidade variável de fios, desde um único fio até centenas deles. Essa quantidade de fios determina a flexibilidade do cabo. Quanto mais fios, mais flexível o condutor e vice-versa.
Para identificar corretamente o grau de flexibilidade de um condutor, é definida pelas normas técnicas da ABNT a chamada classe de encordoamento. De acordo com essa classificação apresentada pela NBR NM 280, são estabelecidas seis classes de encordoamento, numeradas de 1 a 6. A norma define ainda como caracterizar cada uma das classes, o que está indicado na coluna “características” da tabela 2. Classe de encordoamento | Descrição | Característiccas | 1 | condutores sólidos (fios) | é estabelecida uma resistência elétrica máxima a 20ºC em w/km | 2 | condutores encordoados, compactados ou não | é estabelecida uma resistência elétrica máxima de 20ºC em w/km e um número mínimo de fios no condutor | 4, 5 e 6 | condutores flexíveis | é estabelecida uma reistência elétrica máxima de 20ºC em w/km e diâmetro máximo dos fios elementares do condutor |
Tabela 2: Classes de encordoamento de condutores elétricos conforme a NBR NM 280
Em relação aos termos utilizados na tabela 2, temos: Um fio é um produto maciço, composto por um único elemento condutor. Trata-se de uma ótima solução econômica na construção de um condutor elétrico, porém apresenta uma limitação no aspecto dimensional e na reduzida flexibilidade, sendo, em conseqüência, limitado a produtos de pequenas seções (até 16 mm2). Figura 3: Fio
O termo condutor encordoado tem relação com a construção de uma corda, ou seja, partindo-se de uma série de fios elementares, eles são reunidos (torcidos) entre si, formando então o condutor. Essa construção apresenta uma melhor flexibilidade do que o fio. As formações padronizadas de condutores encordoados (cordas) redondos normais são: 7 fios (1+6), 19 fios (1+6+12), 37