SUAS

1680 palavras 7 páginas
Aluna: THALITA CORTES SOARES- 201301221252
RESENHA DOS CAPÍTULOS 1,2 e 3
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS

Capítulo 1- A Constituição da Assistência Social como Política Pública: interrogações à psicologia

O trabalho investiga as práticas psicológicas nas políticas públicas da assistência social através da análise de 8 grupos focais realizados com psicólogas do município de Porto Alegre
(RS). A análise qualitativa preliminar mostra que os serviços socioassistenciais estão em permanente processo de mudança de fluxos, mesmo antes da implementação do SUAS, sendo que os profissionais interrogam as possibilidades e os limites das práticas psicológicas na assistência social. Os pontos de maior tensão podem ser assim elencados: (1) como constituir demanda de acompanhamento às famílias que explicitam querer apenas o benefício; (2) os dispositivos clínicos da assistência social, enfocando os conceitos de escuta e clínica ampliada; (3) o trabalho interdisciplinar com os trabalhadores dos CRAS, mas especificamente, o assistente social.
Palavras-Chave: práticas psicológicas; políticas públicas; assistência social.
A Constituição Federal de 1988 trouxe uma mudança para a concepção de Assistência
Social no Brasil. Esta passa a constituir, juntamente com a Saúde e a Previdência Social, a base da Seguridade Social, notadamente inspirada na noção de estado de bem estar social.
Este é um marco histórico que institui o início da transformação da caridade, benesse e ajuda para a noção de direito e cidadania da assistência social apontando para seu caráter de política pública de proteção social articulada a outras políticas voltadas à garantia de direitos e de condições dignas de vida.
A assistência social passa a ter caráter universal ainda que seletivo para quem dela necessita.
A partir da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), aprovada em 1993, a proteção social se coloca como um mecanismo contra as formas de exclusão social que decorrem de

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