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A mobilização e anseio dos atores sociais motivados a efetivar a Assistência Social como política pública de Estado possibilitou a promulgação da LOAS e a produção de novos documentos legais para regular e organizar a gestão das ações possibilitando novas práticas e assim a garantia efetiva dos direitos.
A implementação do SUAS representa um avanço na construção dessa política, pois define e organiza os elementos fundamentais de execução das ações de Assistência Social, fortalece os instrumentos de gestão, garante orçamento as três esferas de governo e regula a aplicação dos recursos, enfim consolida a Assistência Social como política pública de proteção social.
O grande desafio está em superar padrões assistenciais tradicionais como na lógica do favor ainda visto em muitos espaços principalmente no âmbito regional. Tem-se ainda que fortalecer a autonomia dos municípios por meio do orçamento da Assistência Social e otimizar as ações socioassistenciais, tendo a clareza das competências de cada esfera de governo, qualificando gestores e aperfeiçoando o sistema de informações sobre famílias e da rede socioassistencial para que assim tornem a gestão eficiente na consolidação do sistema nacional de Assistência Social.
Deve-se buscar também uma maior participação dos Conselhos no planejamento democrático e participativo para assim exigir o reconhecimento desses espaços como de exercícioefetivo de controle social da política pública de Assistência Social e permitir que os usuários participem como atores políticos dessa realidade.