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Centro de Ciências Agrárias
Curso: Medicina Veterinária

Resumo comparativo da anatomia topográfica dos animais domésticos
Cão
Equino
Ruminante

São Luis
2010

Cabeça e Pescoço

Antes que se façam apontamentos comparativos entre as espécies domésticas, é importante fazer-se observar a importância anatômica clinica da cabeça.
Nessa região ocorrem diversos processos patológicos, como inflamações, processos tumorais, paralisias musculares causadas por lesões nos nervos, alterações dos ductos e glândulas da região, entre outras e por isso a importância que se façam inspeções nas mucosas, observar se há alguma assimetria na face, ou alguma alteração na cavidade oral, fazer a palpação dos linfonodos cervicais e mandibulares, por exemplo.
Através da região da cabeça pode-se também fazer o uso de fármacos através dos forames infra-orbitário, supra-orbitário e mentonianos, para o tratamento de patologias que envolvam a cavidade oral, o pavilhão auricular e os lábios.
Há possibilidade também de tomada de pulsão nas artérias e veias facial e maxilar nos eqüinos e bovinos.
Comparando-se a estrutura óssea dos equinos, bovinos e caninos, estes últimos são os únicos que não apresentam forame supra orbitário. As três espécies possuem as narinas em forma de vírgula. Com relação às glândulas salivares, tanto equinos quanto ruminantes, neste caso os bovinos, possuem glândulas parótida, mandibular e sublingual, e os cães apresentam estas e uma a mais, a glândula zigomática. Nos ruminantes, a veia jugular externa origina o tronco linguofacial, a veia maxilar e a veia auricular, nos cães a jugular origina a veia maxilar, que segue em direção a glândula parótida e o tronco linguofacial, que se divide em veia facial e veia