Styllus
A obra de Marcos Bagno, mostra-nos que, tratando-se da língua portuguesa falada no Brasil: o preconceito, a ignorância e a má formação de professores são defeitos que não podem existir em nossos educadores, pois o papel deste é fazer com que o aluno seja um indivíduo pensante e crítico.
Vera, Sílvia e Emília são professoras de um colégio público e são universitárias que vão passar férias na casa de Irene, que é Linguista, e tia de Vera. Ao chegarem, as meninas criticam o Português falado por Eulália, empregada da casa. A partir daí Irene resolve explicar questões linguísticas a elas e mostra através de aulas que o preconceito linguístico não possui fundamentos, pois a história da Língua Portuguesa passou por várias fases e cada uma delas justifica o uso de variedades linguísticas.
Irene mostra de uma forma bem clara que na língua Portuguesa existem variedades linguísticas que precisam ser respeitadas, e o seu uso não deve ser considerado errado, pois são maneiras diferentes de se falar a mesma língua e sua utilização não prejudica o entendimento e tudo que parece erro no Português não-padrão tem uma explicação lógica e histórica, que incentiva o ensino da norma padrão pois esta foi criada para que exista um modelo de comunicação.
O livro busca sempre comparar o Português padrão (PP) com o Português não-padrão (PNP) para provar que há mais semelhanças que diferenças entre eles, mas fica evidente que devemos utilizar, a norma padrão da língua portuguesa, que é essa norma oficial, usada na literatura, nos meios de comunicação, nas leis e decretos do governo, ensinada nas escolas, explicada nas gramáticas, definida nos dicionários. Mas, não devemos apegarmos somente no ensino individual da gramática, mas sim no ensino da língua como um meio de comunicação social.
No livro é apontando um ponto bem interessante em relação ao preconceito linguístico, pois, muitas vezes tais