Stress no trabalho
No mundo globalizado cada vez mais se observa o sofrimento psíquico dos trabalhadores. Tal fato parece estar relacionado a uma carga excessiva de trabalho mental e de tarefas solicitadas ao profissional nas diversas áreas. Por outro lado, o mundo da informática parece sugerir ao homem uma necessidade de rapidamente produzir mais e em algumas situações competindo com a máquina. Neste contexto se insere este artigo. Procurei investigar e desenvolver os motivos que levam o trabalhador a apresentar os sintomas do estresse e da Síndrome de Burnout.
INTRODUÇÃO
Ao longo da história do mundo do trabalho observam-se mudanças significativas, que se acentuaram no século XX, principalmente com relação ao avanço de novas tecnologias, solicitando e exigindo dos trabalhadores uma adaptação e desempenho seu sempre compatível com as suas possibilidades.
Hoje, é possível observar que as cobranças sobre o trabalhador estão crescendo cada vez mais, exigindo-lhe a máxima competência. No entanto, nem sempre há reconhecimento e valorização de seu trabalho.
O estresse é gerado no trabalhador devido à pressão que é submetido diariamente em busca de lucros, competição, eficácia e da manutenção do emprego. O trabalhador se sente apavorado por não conseguir manter sua energia física e mental adequada para seu desempenho no trabalho, e esse pavor é uma forma em que se manifesta o sofrimento psíquico. Até certo ponto a pressão da organização é necessária, pois mantém as pessoas alertas, pois apresenta um desafio. Mas a pressão, sob longo tempo, marcada por excessivas circunstâncias de exigências cuja imposição de desempenho vai além dos limites da capacidade natural do trabalhador, gera ansiedade e perda de confiança em si mesmo. Também assim quando a expectativa para o que se espera alcançar é muito maior do que a habilidade que se tem para alcançá-lo. Com esses resultados a pressão evolui para o estresse.
O sofrimento psíquico do profissional é percebido com certa