STREPTOCOCCUS GRUPO B
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
O estreptococo do grupo B (EGB) é um habitante normal do trato gastrintestinal e sua colonização ocorre em cerca de 15-35% da população. Do trato digestivo baixo, a bactéria pode colonizar os genitais, e menos freqüentemente o trato urinário
(GRASSI; ALBUQUERQUE DINIZ; COSTA VAZ, 2001, p.237)
A prevalência de colonização materna nas pesquisas variam cinco e 35%, na dependência de fatores como o sítio e época da coleta, amostra e técnica bacteriológica de isolamento utilizada, de acordo com Lima dos Reis Costa et al. (2008)
A incidência da manifestação de inicio precoce é de 0,7-3,7/1000 nascidos vivos.
A incidência da manifestação de inicio é de 0,5-1,8/1000 nascidos vivos.
(GRASSI; ALBUQUERQUE DINIZ; COSTA VAZ, 2001, p.238)
MODO DE TRANSMISSÃO
A principal forma de transmissão da mãe para o filho é presença do patógeno durante o parto
Pode também ocorrer pela ascensão da bactéria para a cavidade uterina após ruptura de membranas
Os estudos prospectivos têm demonstrado que a incidência de transmissão é de 29-85% (média 51%) entre os RN nascidos de mães portadoras de GBS vaginal e/ou anorretal, durante o parto
O risco do recém-nascido (RN) em adquirir infecção está diretamente relacionado com o número absoluto de microorganismos no canal de parto durante o nascimento
(GRASSI; ALBUQUERQUE DINIZ; COSTA VAZ, 2001, p.232-40)
FATORES DE RISCO PARA AQUISICÃO DO GBS
- a ruptura prolongada de membranas (> 18 horas
- evidência de corioamnionite
- ruptura prematura da bolsa (< 37 semanas de idade gestacional)
- gestação múltipla
- maior duração do trabalho de parto
-febre materna intraparto ≥ 38C
- trabalho de parto prematuro
-exposição a grande inóculo materno
-antecedente materno de filho anterior com doença invasiva por esta bactéria e bacteriúria durante a gestação
PERÍODO DE INCUBACÃO
Manifestação de início precoce
- Ocorre logo após o nascimento ou até sete dias depois
A incidência é de 0,7-3,7/1000 nascidos