Steve jobs
Perguntas como “Será que a Apple conseguirá manter-se inovadora e encantadora aos olhos de seus clientes, sem seu principal protagonista? Qual seu real papel na condução estratégica da empresa? Até que ponto sua filosofia, paixão e modo de trabalho estão presentes nas mentes e corações de seus funcionários? Conseguirá a Apple segurar seus melhores talentos?” são inevitáveis para a empresa de maior valor de mercado do mundo.
Para respondê-las, trago as ideias centrais de um livro que li recentemente, intitulado o Mito do Empreendedor, o qual apresenta alguns conceitos que podem ilustrar a situação da empresa de Cupertino. Conforme o autor, as pessoas têm dentro de si três grandes personagens: o empreendedor, o gerente e o técnico, com características bastante diferentes entre si, sendo que haverá sempre um perfil que se sobreporá aos demais. Vejamos.
O empreendedor: irrequieto, sonhador, criativo e visionário, tem por natureza viver sempre no futuro, enxergando oportunidades em locais que ninguém as vê, transformando possibilidades em probabilidades e caos em harmonia. Em geral, com personalidade forte e centralizadora, controla as pessoas e fatos para poder seguir adiante com suas ideias. Costuma gerar atrito e perturbação ao ambiente de trabalho, levando seus colaboradores ao limite. Os depoimentos dos executivos ligados mais próximos a Jobs corroboram as afirmações acima.
O gerente: com personalidade pragmática, planeja, organiza e coloca ordem no caos deixado pelo empreendedor. Para ilustrá-lo, trago duas