Stephen Gray
Em 1729 tenta uma experiência de maior envergadura: A transmissão de electricidade horizontalmente ao longo das paredes do seu laboratório. Para estas experiências pediu a colaboração do seu amigo Wheler. Dispuseram canas ao longo das paredes do laboratório suspensas por fitas de seda, conseguindo assim transmitir electricidade a uma distância de cerca de 90 m.
Tentando prolongar a experiência utilizaram como suspensão fios de latão e verificaram que a electricidade não era transmitida. Foi o emprego deste fio de latão que conduziu à importante descoberta da distinção dos corpos em condutores e não condutores de electricidade. Gray não demorou a convencer-se que era a natureza da seda e não outra circunstância, que impedia a perda da electricidade. Um fio metálico, qualquer que fosse a sua grossura, deixava sempre escapar a electricidade, enquanto que o cordão de seda a retinha sempre.
Uma outra descoberta importante de Gray foi a das cargas induzidas ou da electricidade por influência: O facto de a electricidade poder ser transportada sem contacto directo do tubo com a linha de comunicação. No fim da sua vida avançou com a hipótese, mais tarde verificada por Benjamin Franklin, de que a faísca eléctrica parecia ser da mesma natureza que o raio