Stella 4

Centro Universitário Adventista de São Paulo
Campus Engenheiro Coelho
Letras – Habilitação em Língua Portuguesa
Aluna: Fabielli Frattini Soares
RA: 79409
Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil
Professor (a): Stella da Silva

Resenha Crítico-Reflexiva: Capítulo 3 – Literatura na Escola: Entre o tradicional e o oficial
Ensino de Literatura – Uma Proposta Dialógica para o Trabalho com Literatura, capítulo terceiro intitulado “Literatura na escola: Entre o tradicional e o oficial”, autoria de William Roberto Cereja. Obra publicada pela editora Atual, São Paulo em 2005. Livro com 207 páginas.
Nesta terceira parte de seu livro, Cereja apresenta como a abordagem historiográfica tornou-se a principal ferramenta de ensino e aprendizagem nas aulas de Literatura. O autor provoca uma análise das práticas cristalizadas do ensino desta disciplina ao longo dos anos até os dias atuais. Para expor suas concepções a cerca desta assunto, o autor baseia-se em um breve levantamento histórico e documentos oficiais como planejamentos do Colégio Pedro II (RJ), Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio (PCNEM), Parâmetros Curriculares Nacionais + Ensino Médio (PCN+).
Em relação ao papel que a literatura e o ensino de literatura devem cumprir, William é claro em apontar que os professores focam-se apenas na historiografia literária e esta abordagem de ensino possui uma tradição de mais de 150 anos. Em função disto, a obra comenta que a história da literatura foi inserida no currículo escolar e tornou-se uma disciplina, substituindo as disciplinas de Retórica e Poética. Amparada pelo contexto positivista e pelas próprias leis da época, a literatura historiográfica trocou-se nesse período a única referência para inúmeros docentes, que aprenderam e ensinaram literatura através deste tipo de abordagem, sem pensar que poderiam existir outras concepções. Apesar de anos depois, terem surgido mudanças no ensino a partir da lei