status
Esta notícia do jornal Público aborda a questão da dificuldade de assimilação ou de adaptação e integração plena numa sociedade de acolhimento, isto é, “adaptando o seu comportamento aos valores e ás normas da maioria”(Giddens 2013:724). Atualmente com a globalização, a qual implica uma multiplicidade étnica das sociedades, este constitui um fenómeno social comum. Constitui disso um exemplo, alguns países europeus onde a comunidade muçulmana, oriunda de países islâmicos, se encontra mais intensamente radicada. Este fenómeno ocorre essencialmente por não existir uma afinidade cultural com as sociedades de destino no movimento migratório. A etnicidade, sendo as “ práticas culturais e os modos de entender o mundo de uma dada comunidade”
(Giddens 2013:712) distingue-se de outras por diferentes característica, “sendo as mais comuns a linguagem, a história (…), a religião, os modos de vestir (…)”(Giddens 2013
:712). A fase mais intensa da identificação dos seus membros com a cultura, tem inicio na infância, numa fase de socialização primária, quando “os mais jovens assimilam os estilos de vida, as normas e as crenças das suas comunidades étnicas (…)” (Giddens
2013:712). O mesmo autor refere que tanto a aprendizagem como a adaptação cultural continuam pela vida fora.
Alemanha, Bélgica ou França, constituem exemplos de alguns dos países europeus que registam um maior afluxo de imigrantes muçulmanos. A França e a Bélgica também já se opuseram às manifestações de certos hábitos e costumes desta comunidade ou grupo social, ao terem proibido o uso do véu islâmico, conforme noticiado pelo jornal
”Diário de Noticias” online em 23 de julho de 2011. A cultura Islâmica, tem por norma e tradição um maior compromisso institucional com a religião e suas práticas comparativamente às religiões ocidentais, sendo que “a cultura consiste no conjunto de crenças, valores, normas e ideias partilhados que criam uma identidade comum entre