Status
Um médico, por exemplo, dispõe de maior prestígio perante a sociedade que um pedreiro. Nenhum trabalho é melhor ou mais importante que outro, contudo, talvez o médico seja mais valorizado pelo fato dele estar trabalhando com a saúde e a vida das pessoas, algo que é priorizável.
O status social pode ser classificado em status atribuído e status adquirido. Quando o indivíduo já nasce com certos conceitos e supostas qualidades pré-estabelecidas, esse status é denominado atribuído, como por exemplo, sexo ou raça. O status adquirido é aquele que o indivíduo obtém por meio de seus esforços e habilidades pessoais.
Na maioria das sociedades ocidentais, o status adquirido é o mais comum, sendo que os indivíduos buscam sempre conquistar um grau mais elevado. Em outras sociedades, como na Índia, o status atribuído é o que prevalece, onde as pessoas já nascem dentro de uma categoria social e nela permanecem até a morte.
Da mesma forma que a sociedade provém certos indivíduos de privilégios, prestígio e reconhecimento (status), ela também exige que esses indivíduos possuam certas atribuições e comportamentos, ou seja, a sociedade exige certos papéis sociais. Quando alguém que possui grande status social não faz jus a seu papel social, o peso da responsabilidade que a sociedade projeta no indivíduo é muito maior. Nesse sentido, usando o mesmo exemplo do médico, da mesma forma como sua profissão é reconhecida, quando um médico falha seriamente, comete um crime ou algo semelhante, a revolta da sociedade é bem maior do que se fosse um indivíduo de status social