Stakeholders vs Empresa
1. Definição de Stakeholder
O termo “stakeholder” (o qual pode ser traduzido para português como “parte interessada”) foi utilizado pela primeira vez em 1984 pelo filósofo Robert Edward Freeman. Segundo Freeman, stakeholders representam os elementos essenciais para o planeamento estratégico de um determinado negócio de uma organização. Com uma visão mais ampla, compreende todos os envolvidos de um determinado processo, o qual pode ter carácter temporário, como um projecto, ou ser definitivo, como uma empresa. Os stakeholders, portanto, podem ser afectados e/ou influenciados pelas decisões e actos das organizações, bem como virem a influenciar e/ou afectarem o ambiente corporativo dessas entidades.
2. Identificação de Stakeholders
De acordo com Mitchell, Agle & Wood, só podemos identificar se uma entidade ou pessoa (interna ou externa) é um stakeholder se esta afecta ou é afectada pelos objetivos ou resultados de uma dada organização em diferentes extensões, na medida em que reúnem entre um a três atributos básicos, tais como:
a) o poder de um stakeholder em influenciar a organização;
b) a legitimidade do relacionamento do stakeholder com a organização;
c) a urgência no atendimento do stakeholder por parte da organização.
Se a entidade ou pessoa não apresentar ao menos uma das características acima, ela não será considerada stakeholder. (Figura 2)
Stakeholder Adormecido – É aquele que tem poder para impor a sua vontade na organização, porém não tem legitimidade ou urgência e, assim, o seu poder fica em desuso, tendo ele pouca ou nenhuma interacção na empresa.
Stakeholder Arbitrário – É aquele que possui legitimidade, mas não tem poder para influenciar a empresa, nem alega urgência. A atenção que deve ser dada a esta parte interessada diz respeito à responsabilidade social corporativa, pois tendem a ser mais receptivos.
Stakeholder Reivindicador – Quando o atributo mais importante na