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A preponderância do sentimento religioso na nossa formação histórica explica a superioridade da arquitetura das igrejas, com seus magníficos interiores, sobre as dos moradores e dos edifícios públicos.
Ao contrário da sociedade agrária escravocrata do Nordeste, a sociedade concentrada de Minas, com a mineração, tendeu para uma civilização urbana. O que diferencia as duas arquiteturas.
RELIGIÃO
Toda a ação da Igreja foi de apoio ao processo de conquista e colonização do Brasil. Muitos grupos de sacerdotes vieram para cá, mal se deu o “descobrimento”. Merecem destaque os carmelitas e, principalmente, os jesuítas, que eram os responsáveis pela educação da aristocracia rural e pela catequização dos índios. Os jesuítas foram os que mais lutaram contra escravização dos índios, mas usavam-nos como mão-de-obra gratuita.
Para combater as chamadas “impurezas da fé”, eram freqüentes as Inquisição. Nas regiões do Maranhão, de Pernambuco, da Paraíba, do Grão-Pará e da Bahia, foram as que mais receberam as Visitações, devido à grande presença de índios, negros, entre outros. Apesar da violência, essas ações nunca conseguiram eliminar o sincretismo religioso, principalmente por parte dos negros escravos.
EDUCAÇÃO
Conforme já foi dito anteriormente, a educação estava sob o controle da Igreja, principalmente dos jesuítas, pelo menos até o Marquês de Pombal expulsá-los.
A educação era privilégio das classes ricas, pois as famílias tradicionais faziam questão de terem um doutor (médico ou advogado) e um padre.
Os jesuítas impunham um padrão educacional europeu, fora da realidade local, desvalorizando completamente os aspectos culturais dos índios e dos negros.
MÚSICA
Enquanto florescia o canto gregoriano, nas igrejas e capelas, o canto e a música popular sofriam a influência primitiva das senzalas, das tabas indígenas e das aldeias portuguesas. Predominou a influência portuguesa, fonte principal das melodias do nosso folclore, mas já