ssocial
Melina iniciou a discussão explicando um pouco do papel da Defensoria Pública. Em nível estadual, ela é prevista desde a Constituição de 1988, mas só foi implantada muito tardiamente, em 2006, graças à pressão de movimentos sociais. A ideia é prover assistência jurídica a população de baixa renda e, mais que isso, atuar no acesso e promoção de direitos numa forma integral. Marília complementou dizendo que esse acesso aos direitos não se limita apenas à atuação do defensor. Nesse contexto estão presentes os Centros de Atendimento Multidisciplinar, compostos prioritariamente por psicólogos e assistentes sociais, e que visam essa garantia integral de direitos.
Melina também falou sobre o serviço social, procurando esclarecer alguns mitos e preconceitos que rondam a profissão. Segundo ela, o assistente social está envolvido com a formulação, gestão e execução de políticas públicas e com a preservação e ampliação dos direitos dos cidadãos. Daniele ressaltou o aspecto do direito: o assistente não está fazendo um favor ou uma caridade, mas assegurando que este seja cumprido.
Falando de como isso se manifesta na Defensoria, Daniele falou que o serviço social está acostumado a incentivar a prática multidisciplinar que se pretende fazer na Defensoria com a ação conjunta de psicólogos, advogados e assistentes sociais. A perspectiva de defesa dos direitos humanos faz com que muitas pessoas procurem e sejam atendidas pela instituição com demandas que não as jurídicas.