Srta Karoline Bastos

O filme "Escritores da Liberdade” aborda de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin que entra como novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos e problemáticos". Observou que havia certa heterogeneidade tanto da classe que recebia, quanto da cultura dos estilos de vida apresentada por cada aluno que adentrava na sala de aula, pois todos estavam desmotivados, culturalmente desfavorecidos por indiferenças de cores e raças, pois uns eram negros, outros hispânicos e os outros orientais, percebia também as injustiças, os descasos, a violência e a pobreza em perspectivas, por que eram grupos raciais que se colidiam por terem que viver no mesmo ambiente, todos estudando no mesmo colégio, não davam importância ao estudo e sabiam que a expectativa de vida é baixa para muitos deles. Este drama racial trata justamente da discussão do quão prejudicial é tratar as pessoas como meros estereótipos, ignorando-os e julgando-os apenas pela simples aparência. E, ainda há quem faça isso com habilidade e, infelizmente, também com um pouco de ingenuidade. A professora, ao perceber todos os problemas e histórias que a cercava por estes estudantes e instituição de ensino, pensou em como poderia ajudar aquela turma? Resolve então, adotar novos métodos de ensino, mesmo que estas táticas confrontassem os ideais da diretora do colégio e de outros professores que se sentiam amedrontados pela turma. Por que mais do que tentar estabelecer o resultado pretendido através de coerção, ela sabia que era preciso se colocar no mesmo nível de pensamento e entendimento da realidade deles, sendo assim, induziu a classe à participação ativa em suas aulas, criou um projeto, entregando aos seus alunos um caderno e recomendou que eles lessem “O Diário de Anne Frank” com o objetivo de que