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A Revolução do Haiti - Também conhecida por Revolta de São Domingos Em 1789 Produzia 40 % do açúcar do mundo, sendo a colónia francesa mais lucrativa, aliás, a mais rica e mais próspera das colónias de escravos na região.Foi um período de conflito brutal na colônia de Saint-Domingue, levando à eliminação da escravidão e a independência do Haiti como a primeira república governada por pessoas de ascendência africana. O Haiti foi o primeiro país latino-americano a se tornar independente da França, por meio dessa revolução.
A população escrava na ilha totalizava quase meio milhão de pessoas. A taxa de mortalidade excedia a taxa de natalidade, perpetuando o transporte de escravos africanos para a ilha, cuja condição era cruelmente dificultada pela alimentação deficiente, à falta de abrigo, de roupa e de cuidados médicos, havendo também um desequilíbrio entre os sexos, com mais homens do que mulheres.
Durante a rebelião, os escravos destruíram plantações e mataram latifundiários.
A população era constituída de cerca de 500 mil habitantes: 35 mil brancos, 30 mil mulatos livres e mais de 430 mil escravos negros da África Ocidental. Percebendo que estavam em maioria, os escravos negros formaram uma rebelião liderada por Toussaint L’overture e pelo líder religioso Dutty Boukman para se livrar do domínio da França.
Iniciada em 1791, a revolta dos escravos foi a única vitoriosa desde a Antiguidade
A característica do processo de independência do Haiti foi à participação maciça dos negros, que defendiam a liberdade, a igualdade e o direito à propriedade de terras.
As consequências da independência do Haiti foram muito negativas. Livres da França, os países que mantinham relações comerciais com a ilha ficaram com medo de que esse ato de rebelião se expandisse para as colônias americanas e acabaram fechando todos os pactos comerciais selados. Além de ter de pagar uma quantia grade de indenização para a França, o Haiti sofreu uma grave crise econômica,