Sono e sonhos
Outro estado de consciência normal além do desperto é o sono, ele está entre os estágios alterados da consciência, entre eles também estão a hipnose, o êxtase religioso e os estados induzidos por drogas. Evidencias neurofisiológicas mostram que o sono ocorre como resultado da eliminação da atividade em sistemas que promovem o alerta e está hoje em dia ultrapassada. Além disso, a atividade elétrica do cérebro em repouso é de complexibilidade semelhante ao cérebro em estagio de vigília. A partir de conhecimentos obtidos pelos experimentos de Bremer em 1937, hoje sabemos que não podemos compreender o comportamento, o processo de adaptação e a biologia dos animais incluindo o homem se não estudarmos bem a fundo a psicobiologia do sono e sonhos.
O sono ocorre em fases definidas caracterizadas por ocorrer em certas regiões distintas do cérebro. A medida que as fazes se sucedem o sono vai ficando mais profundo, a pessoa tem menos reação aos estímulos sensoriais, e seu limiar de despertar aumenta progressivamente. Cada fase do sono é a expressão de uma configuração de mecanismos fisiológicos e reflete um estado de funcionamento cerebral característico. A fase de vigília é caracterizada por padrões eletroencefalograficos de ondas alfa ou beta. A medida que a pessoa vai ficando em sonolento as ondas alfa e beta dão espaço a ondas de baixa amplitude conhecidas como teta. O sono profundo ou também conhecido como SWS ( slow wave sleep) é dividido em sono profundo de transição e sono de cerebral. Outra fase importante do sono é o sono REM ( rapid eye moviments), no qual predominam os movimentos oculares rápidos, o limiar de despertar no sono REM é tão elevado quanto do sono profundo, também é denominado como sono paradoxal ou sono dessincronizado. O sono REM mostra alta relação com os sonhos. As experiências são frequentemente vividas e perceptuais, envolvendo um sentido de participação ativa ao contrario dos sonhos