Sociologia
Instituições sociais
Instituições sociais: a coercitividade
Por que somos obrigados a obedecer a quem não conhecemos?
Quando a cidade do Rio de Janeiro passou por uma grande reforma urbana, em 1904, pessoas consideradas malvestidas – segundo critérios da polícia da época – eram proibidas de circular pela recém-inaugurada Avenida Rio Branco. Os novos bulevares chiques não eram lugar para pobres, diziam. De alguma forma, isso existe até hoje: imagine um advogado ir a uma audiência sem trajar terno e gravata?
Avenida Rio Branco (RJ) no começo do século passado.
A coerção, isto é, o controle sobre os comportamentos das pessoas é um dos componentes básicos das instituições, que podem ser políticas, religiosas, militares e esportivas. As instituições são os pilares fundamentais da chamada consciência coletiva, que, por sua vez, não é a soma das consciências individuais, e sim a síntese.
Mas todos os membros da sociedade se submetem às instituições? Nem sempre. O problema é que a insubordinação traz os riscos da discriminação, da segregação e da repressão. Quem já desobedeceu e foi punido sabe o que é coerção. E em grupos sociais mais intolerantes o limite pode ser a morte.
→ Instituições sociais:
formas de organização com objetivos comuns;
padrões de controle do comportamento dos indivíduos;
exterioridade e coercitividade em relação aos indivíduos;
entidades políticas, econômicas, religiosas, artísticas, esportivas, profissionais etc.;
instituições sociais básicas: família, linguagem, propriedade, Estado.
→ Durkheim
consciência coletiva e tipos de solidariedade (mecânica e orgânica); princípio da normalidade: EUNOMIA X ANOMIA (crise); maioria e minoria não são conceitos numéricos na sociologia. → Transgressão e alienação
Recriminação: advertência, suspensão, multa.
Segregação: excomunhão, isolamento, racismo.
Repressão: expulsão, prisão, pena de morte.
→ LINGUAGEM → coerção sobre o pensamento.
Homem = ser