Sonia Guimar Es Larangeira
Professora titular do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduacao em Sociologia, UFRGS. Pesquisadora 1B CNPq. Autora de vários artigos em periódicos indexados nacionais e internacionais (a maioria sob o sobrenome Larangeira), em especial sobre transformações no trabalho na área de serviços (bancos e telecom), reestruturação produtiva e sindicatos. PhD em Sociologia pela London School of Economics and Political Science, Universidade de Londres. Realizou estágio pós- doutoral na Sloan School of Management, MIT, Cambridge (MA), Estados Unidos. Atualmente dedica-se ao estudo do setor de servicos intensivos em conhecimento, sob a abordagem da Sociologia Econômica, desenvolvendo pesquisas sobre empreendedorismo de alta tecnoliga, relacao universidade-empresa e inovacao. Coordena o Grupo de Pesquisa/UFRGS/ CNPq Sociedade, Economia eTrabalho (http:// www.ufrgs.br/ppgsocio). E-mail:sonia21@ufrgs.br.
Informações coletadas do Lattes em 10/05/2015
Ao longo dos últimos anos vem se observando, em diversas partes do mundo, uma modificação nas formas e estruturas de trabalho. Se por um lado percebemos a alta taxa de desemprego, a falta de estabilidade nas empresas, a tercerização e a ausência de registros profissionais, de outro ouvimos de consultores promessas de mais flexibilidade nos horários de trabalho, maior autonomia na produção, mais capacitação e interação do profissional. Devemos boa parte dessas modificações às mudanças dos paradigmas do trabalho, às inovações tecnológicas e à globalização, que rompeu com as barreiras da distância. Quais são os impactos positivos e os negativos dessas modificações?
Assim como a sociedade industrial do início do século XX se viu centrada nas relações trabalhador e indústria, vivemos hoje uma nova dinâmica social moldada não só pela era digital, na qual outras interações se criam e transformam a forma de vermos o mundo, mas pela rapidez e instabilidade derivada dela. Entretanto, essas mesmas armas