Sonhos
Neste trabalho abordaremos o tema sonhos, procurando explicar o fenômeno psíquico, bem como suas características essências.
Para tanto, abriremos um diálogo entre ciência e religião. Privilegiaremos o espiritismo como ferramenta do debate religioso e a psicologia, mais especificamente a corrente analítica e a neurociência.
Justificativa
Abordaremos esse tema com o objetivo de esclarecer dúvidas que muitos têm, além de entendermos melhor como o nosso cérebro funciona nesse aspecto.
Neste cenário de investigação, sublinha-se enquanto problematização a questão: por que sonhamos?
Ciência
Eis um dos maiores enigmas da consciência. A psicologia e a neurologia estudam a questão de ângulos diferentes que provavelmente se complementam, em vez de se excluírem. Mas não existe ainda uma resposta científica definitiva para a questão. Tudo indica que além de qualquer função biológica os sonhos são a principal chave para o autoconhecimento humano.
Mais de 100 anos depois de sua publicação, o texto básico sobre o tema continua sendo A Interpretação dos Sonhos (1900), de Sigmund Freud. Nele, o pai da psicanálise demonstra que o sonhar é uma linguagem simbólica, pela qual se manifesta nosso inconsciente, espécie de porão da mente onde habitam fantasmas psíquicos, como conflitos não resolvidos e desejos reprimidos, que acabam governando todo o nosso comportamento.
Acredita-se também que, com isso, o sonho tenha uma função auto-reguladora de equilíbrio psicológico. É através dele que fazemos a digestão dos acontecimentos do dia, afirma Marion Rauscher Gallbach, do Instituto de Psicologia da USP.
Já do ponto de vista neurofisiológico, existem outras funções cerebrais que seriam despertadas quando sonhamos. Uma das principais é a manutenção da memória. Sonhar tanto guarda lembranças em arquivos de longa duração, quanto apaga informações não usadas, diz Rubens Reimão, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Religião
Segundo o