SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
O registro historicamente construído, se dá pela existência da memória coletiva.
É por meio da industrialização que a escolarização se torna obrigatória, e a alfabetização propicia mudanças sociais. A escrita torna-se no século passado, pré requisito para os avanços e potencialização dos conhecimentos.
A língua compreende o código oral e o escrito, e a língua escrita permite materializar a fala oral e objeto de análise.
Por isso , a aprendizagem da língua escrita deve se dar pelo domínio progressivo através da função social da escrita, não basta saber só o código gráfico.
A escola deveria adotar nos seguintes níveis: a). epistêmicos, que analisa a língua escrita como meio de ação e transformação sobre o conhecimento. b). o instrumental que vive na probabilidade de buscar e escrever elementos escritos; c). funcional, ler ou seguir instruções; d). executivo, traduzir a mensagem do código escrito.
O que é ler?
A leitura nas escolas com coisas simples, textos pequenos, ou palavras soltas, onde ler é uma ação de raciocínio.
Na realidade ler significa compreender e entender o que está lendo, a processar os conhecimentos visuais, ( conhecimento do leitor de mundo), quando se lê um texto estabelece hipóteses, abreviar significados, fazer deduções, e no decorrer da leitura, averiguar se suas hipóteses iniciais estavam corretas. São as estratégias de leitura.
Ao ler não lemos letra por letra e sim globalmente em um conjunto de elementos gráficos. Por isso não é coerente realizarmos leituras com pequenos textos fragmentados.
É fundamental atrelar a leitura com diferentes propósitos, quanto maior o conhecimento que o leitor tiver do mundo, conhecimento prévio, mais simples será a apreensão do texto.
O ensino e a aprendizagem da leitura
O ensino e a aprendizagem da leitura estão atrelados com a concepção tida na escola.
A função social da leitura tem como aspectos, partir do conhecimento dos alunos a respeito das funções da leitura,