solução
Nessa técnica é empregado um sabão para emulsificar os monômeros em um não solvente, que geralmente é a água. Um iniciador hidrossolúvel, como o persulfato
Conhecendo Materiais Poliméricos de potássio, é responsável pela formação de radicais livres, que completam a iniciação, reagindo com moléculas de monômeros que se encontram dispersas na fase aquosa:
Como a tendência do emulsificante é de formar micelas (de 1mµ a 1µ de diâmetro), cuja parte interna é constituída pelas cadeias apolares das moléculas de sabão, esta será a região preferida pelas moléculas do monômeros, também apolares.
Uma vez completada a iniciação, o radical migra para o interior das micelas, havendo aí a propagação. A polimerização em emulsão é grandemente empregada para poliadições, pois apresenta vantagens de fácil controle de temperatura, de conduzir a elevadas e homogêneas MMs e de rápida e alta conversão com fácil agitação, por não haver aumento de viscosidade. Tem como desvantagem a dificuldade de remoção completa do emulsificante, o que restringe as aplicações do material.2.3.4 Polimerização em suspensão
Tem também aplicação industrial, sendo o meio reacional constituídos de monômeros, um iniciador neles solúvel e água. Agitação vigorosa faz com que se formem gotículas do monômero (0,01-0,50 cm), onde ocorre a polimerização. É comum o uso de estabilizadores de emulsão, que podem ser eletrólitos, para aumentar a tensão interfacial entre as fases. Ao final da reação, cessada a agitação, precipitam as ‘pérolas’ do polímero. Esse método é empregado comercialmente na preparação do poliestireno, poli(metracrilato de metila), poli(cloreto de vinila), poli(cloreto de vinilideno) e poliacrilonitrila.
• Mano, E.B. Introdução a Polímeros. 3d. São Paulo: Edgard Blucher, 1988.
• Encyclopedia of Polymer
Conhecendo Materiais Poliméricos
2 POLIMERIZAÇÃO 2.1 POLIMERIZAÇÃO
Os polímeros mais importantes atualmente, do ponto de vista prático e