soluçao de newmark
Métodos de Newmark
3.1.
Método de Newmark convencional (1965)
O método pseudo-estático, como todos os métodos de equilíbrio limite, calcula um fator de segurança pseudo-estático FS contra a ruptura, mas não fornece informações sobre as deformações do talude causadas pela ação do
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carregamento sísmico. As condições de servicibilidade pós-sismo dependem dos deslocamentos permanentes ocorridos no talude e, em termos da prática da engenharia, a "ruptura" do talude com base nos deslocamentos permanentes serem aceitáveis ou não.
O fato de que as acelerações induzidas pelo sismo variam com o tempo, faz com que as forças de inércia e os correspondentes fatores de segurança pseudoestáticos também variem durante o terremoto. Se as forças de inércia atuantes na potencial massa de solo instável tornaram-se grandes o suficiente de modo que a resultante das forças ativas (estáticas e dinâmicas) seja superior à resistência ao cisalhamento desenvolvida ao longo da potencial superfície de deslizamento, então o fator de segurança pseudo-estático será inferior a 1 e a massa de solo não estará mais em equilíbrio estático.
A situação é análoga à de um bloco rígido sobre um plano inclinado (figura
3.1), analogia usada por Newmark (1965) para desenvolver o método que hoje leva o seu nome.
O método de Newmark está baseado em várias hipóteses simplificadoras, quais sejam:
a) o solo comporta-se como material rígido-perfeitamente plástico;
b) os deslocamentos do talude ocorrem ao longo de uma única e bem definida superfície plana;
c) o solo não sofre perda de resistência em conseqüência do carregamento sísmico; 39
d) a resistência ao cisalhamento é igualmente mobilizada ao longo da superfície potencial de deslizamento.
Adicionalmente, na prática da engenharia as seguintes hipóteses também são usualmente assumidas:
e) as resistências estática e dinâmica do solo são iguais;
f) a aceleração de escoamento