Solidariedade social
Existem dois tipos de solidariedade, a mecânica e a orgânica. A consciência coletiva é a responsável pela ligação entre as pessoas, pelos valores morais e pelo sentimento coletivo, aquilo que é geral. Enquanto cada um tem uma consciência individual pela qual fazemos nossas escolhas, a personalidade, a junção das duas, forma o ser social. Segundo Durkheim, o que matem as pessoas ligadas umas as outras é a solidariedade social.
Solidariedade mecânica é a presente nas sociedades mais “primitivas”, nas quais a coesão social é determinada principalmente pela consciência coletiva e sua capacidade coercitiva. As relações de trabalho são independentes.
Na solidariedade orgânica, das sociedades capitalistas mais “evoluídas”, o individualismo e a interdependência do trabalho social são características dessa ligação. As relações não são baseadas na semelhança, mas sim na complementação mútua. Em uma espécie de organismo social.
Declarações dos Direitos do Homem e a Solidariedade Social
Essencialmente tentam estabelecer princípios para relações entre as pessoas e para o governo, de forma que se preservem os ideais mais simples. São baseados no bem comum, porém estabelecem principalmente direitos individuais, como por exemplo, direito a acumulo de riquezas e a propriedade privada.
A normatização caracteriza um sistema orgânico, pois vincula o as relações sociais através de um sistema de direitos e deveres. Todo cidadão tem sua função social e seus direitos individuais como homem, sempre livre e igual ao outro. Assim como tem deveres, seu direito individual acaba na onde a do outro começa. O governo rege um todo social, buscando harmonizar as diferenças, integração e deve refletir o interesse da maioria. O Estado serve como instituição regulamentadora dos direitos e deveres individuais, isto é, burocratiza a relação social.
As liberdades de crenças e de expressão mostram como o direito do homem de expressar sua individualidade deve ser garantido pelas