Solidariedade orgânica
Émile Durkheim foi um dos pensadores que mais contribuiu para a consolidação da sociologia. Viveu numa Europa conturbada por guerras e momentos de modernização. Seu pensamento voltou-se por ver e sentir as consequências em que as guerras ao qual tinha presenciado havia deixado na sociedade ”era portanto necessário criar um novo sistema científico e moral que harmonizasse com a ordem industrial emergente”. Para essa reforma usou do método positivo, apoiado na observação, indução e experimentação. No estudo da vida social Durkheim elaborou dois conceitos de solidariedade: “Segundo o autor, existem em nós dois seres: um, individual,”constituido de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco mesmo e com os acontecimentos de nossa vida pessoal”, e outro que revela em nós a mais alta realidade, “um sistema de idéias, sentimentos e de hábitos que exprimem em nós o grupo ou os grupos diferentes de que fazemos parte ;tais são as crenças religiosas, as crenças e as práticas morais, as tradições nacionais ou profissionais, as opiniões coletivas de toda espécie. Na sociedade onde se desenvolve uma divisão de trabalho permite um desenvolvimento da personalidade e um desenvolvimento de todo o ser. Numa sociedade em que não há uma dissolução de seus componentes, que seguem um só seguimento, esta sociedade se compõem de indivíduos que não se pertence, é literalmente uma coisa de que a sociedade dispõe é uma sociedade mecânica. Durkheim, faz uma redistribuição dos papéis numa especialização das tarefas numa transformação que compõe essa unidade orgânica. Em que implica que os habitantes não vivam simplesmente lado a lado ou por cima uns dos outros, mas que estabelecem, entre si relações que não são de simples vizinhança, nem de dependência, mas de cooperação numa tarefa comum: vice-se face a face e sob o olhar de todos nessa extensão de praças, ruas, ruelas templos e palácios. Vive-se em conjunto. Émile