Soldagem
Atua diretamente na taxa de fusao do eletrodo, na profundidade de penetração e na quantidade do metal de base fundido. Se a corrente é muito alta para uma dada velocidade de soldagem, o excesso de penetração tende a furar (vazar) o metal de base. Altas correntes produzem um reforço de solda excessivo, cujas tensões de contração induzem a maiores distorções. É importante que a corrente esccolhida esteja dentro das faixas recomendadas para o diâmetro do eletrodo que será utilizado. Correntes muito elevadas conduzem a um cordão muito alto e estreito com possibilidade de mordeduras, correntes muito baixas. Por outro lado, produzem pouca penetração, risco de falta de fusão e arco instável.
Tensão no arco
Influencia no formato da secção transversal do cordão e sua aparência externa. Mantendo-se os demais parâmetros constantes, pode-se verificar visualmente o efeito da variação da tensão no cordão de solda.
O aumento da tensão resultará em um cordão mais largo, mais baixo e maior consumo de fluxo. Alem disto, pode também aumentar o teor de elementos de liga provenientes dos fluxos. Isto pode ser utilizado como vantagem para elevar o teor de liga do deposito quando se utilizam fluxos ligados ou especialmente para revestimentos resistentes a abrasão, por outro lado, esta prática pode diminuir a ductilidade do material e aumentar a sensibilidade as trincas, principalmente nos casos de solda multipasse. Um aumento excessivo na voltagem produzirá um cordão em forma de chapéu na remoção da escória, aumentar a susceptibilidade a trincas e aumentar descontroladamente o teor de liga do metal depositado.
Quando a tensão está em valor menor que o recomendado, pode ser útil para se obter penetração em chanfros profundos e para resistir melhor ao sopro magnético, porém, os cordões produzidos serão estreitos e altos e a remoção de escória será ligeiramente mais difícil do que o normal.
Velocidade de soldagem
A velocidade de soldagem controla