Soldagem
Motores, transformadores, fornos de indução, entre outros, consomem energia reativa indutiva. As cargas indutivas necessitam de campo eletromagnético para seu funcionamento, por isso sua operação requer dois tipos de potência:
Potência ativa: potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor, luz, movimento. Medida em kW
Potência reativa: usada apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas indutivas. Medida em kVAr
A potência ativa é sempre consumida na execução de trabalho, a potencia reativa, além de não produzir trabalho, circula entre a carga e a fonte de alimentação, ocupando um espaço no sistema elétrico que poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa.
O fator de potencia é a razão entre a potência ativa e a potencia aparente. Ele indica a eficiência do uso da energia. Um alto fator de potência indica uma eficiência alta, e um baixo fator de potência indica baixa eficiência energética
Figura 1: Triângulo retângulo de potência.
Fator de potência = kW/kVA
Um fator de potencia baixo é ruim pois, a potência de um circuito elétrico é dada por P = i x U, onde P é a potência, i é a corrente que circula e U é a tensão aplicada. É só multiplicar a corrente pela tensão que se tem a potência. Em uma carga resistiva isso é verdade, pois a tensão anda junto com a corrente. Em uma carga indutiva já não é assim. Quando a tensão está em zero volts, a corrente está no seu máximo e quando a tensão está em seu máximo, a corrente é zero ampéres. O mesmo acontece para a carga capacitiva. Sendo assim a potência de uma carga puramente capacitiva ou puramente indutiva é sempre zero. Com isso se tem corrente passando na rede e nenhuma potência sendo fornecida. É por essa razão que as concessionárias de energia exigem um fator de potência de no mínimo 0,92, caso contrário elas teriam que ter uma rede elétrica de capacidade muito grande,