Soldagem tig
Introdução:
A experiência realizada no dia 26/10/2011 teve como objetivo estudar a soldagem a arco elétrico pelo processo TIG (Tungsten Inert Gas), onde o arco elétrico é estabelecido
entre um eletrodo nu e não consumível de tungstênio e o material de base.
Neste processo, a proteção da poça de fusão é realizada por um fluxo de gás inerte proveniente da tocha de soldagem, podendo ser Argônio, Hélio ou misturas de ambos. O uso de material de adição (geralmente em forma de vareta) é opcional dependendo de sua aplicação, pois a soldagem pode ser efetuada apenas com a fusão do material de base.
No equipamento para soldagem com TIG, há um componente chamado
Unidade de Alta Freqüência, que tem a função de abrir o arco elétrico à distância (sem ser por atrito, ou seja, sem que o eletrodo encoste-se ao material de base), evitandose assim a inclusão de tungstênio na poça de fusão. Esta fusão do eletrodo, além de atuar como concentrador de tensões no interior da junta cria um par galvânico com o material de base, gerando a corrosão da junta. Para isso, este componente aumenta drasticamente a tensão (valores entre 500 e 2000V) para abrir o arco, logo em seguida a tensão cai para valores próximos a 20V para que a corrente seja alta suficiente para iniciar a soldagem.
Além disso, o equipamento também possui uma unidade de refrigeração para a tocha, evitando que a mesma atinja valores excessivos de temperatura, o que geraria a fusão do eletrodo. A refrigeração é feita por água re-circulante no interior na tocha.
O tipo mais utilizado de corrente neste processo é o CC-, pois assim a maior quantidade de calor fica na peça, evitando a fusão do eletrodo e sua inclusão na junta e gerando maior penetração da solda. Entretanto, para soldagem de alumínios, por exemplo, é comum o uso de corrente alternada.
Máquinas e Equipamentos Utilizados:
Para a realização deste experimento, foram utilizados:
Equipamentos de