Soldagem por resistência elétrica
1. DEFINIÇÃO
Na soldagem por resistência, as peças a serem soldadas são pressionadas uma contra outra, por meio de eletrodos não consumíveis, fazendo passar por estes uma alta corrente, que ocasiona uma quantidade de calor proporcional ao tempo, resistência elétrica e intensidade de corrente, que deverá ser suficiente para permitir que a região de contato entre as peças a serem soldadas atinja o ponto de fusão.
Esse processo de soldagem é possível segundo a Lei de Joule, que consiste em dizer: Quanto existe uma corrente elétrica passando por um condutor, parte dessa energia elétrica é então convertida em energia térmica.
Para calcular a quantidade de Calor produzido segundo a Lei de Joule temos:
Q = R x I² x t
Aonde:
Q = é o calor gerado por uma corrente constante percorrendo uma determinada resistência elétrica por determinado tempo.
I = é a que percorre o condutor
R = é a resistência elétrica do condutor t = é a duração ou espaço de tempo em que a corrente elétrica percorreu ao condutor.
2. PRINCÍPIOS DE SOLDA
Para que possamos soldar uma peça com esse processo, é necessário verificarmos 3 fatores importantes: Aquecimento, tempo e pressão, e mantermos um equilíbrio entre eles. 2.1-Aquecimento
É a temperatura a que deve se submeter as chapas a serem soldadas. Essa temperatura deve atingir 1300ºC no núcleo da solda para obter a fusão adequada, e não deve exceder a temperatura de 900ºC na superfície diretamente em contato com o eletrodo. Caso contrário a estrutura granular do metal será enfraquecida.
Como vimos na fórmula da Lei de Joule, o Calor gerado dependo da resistividade do Material de
Base, do tempo e principalmente da corrente elétrica. Como temos uma alta amperagem no processo de soldagem, então temos um alto valor de calor gerado.
2.2-Tempo
É o tempo necessário para a corrente fluir e fazer a solda. Se bem que o tempo durante o qual a corrente flui afeta o calor gerado, basicamente usamos