TRABALHO DE SOLDAGEM POR RESISTENCIA
O processo de soldagem por resistência tem sido largamente utilizado no setor automobilístico, muitas vezes sendo ainda a melhor opção de processo para união de chapas para a formação da estrutura metálica dos automóveis. Historicamente observa-se que durante muitos anos, poucos foram os desenvolvimentos considerados significativos nesse processo, talvez devido à sua simplicidade aparente, fazendo com que fosse sempre empregado de forma bastante ortodoxa. Já na última década, em função da utilização de novos materiais para construção de automóveis, nota-se que o processo em questão tem sido visto com outros olhos pelos seus usuários e fabricantes dos sistemas, que tem feito grande aporte de tecnologia aos equipamentos já existentes, assim como tem desenvolvido novas formas de operação e de controle visando baixar o consumo, o custo dos investimentos, tornar os equipamentos mais operacionais, versáteis, capazes de soldar tipos diferentes de chapas, e de forma que se possa montar um processo com menores probabilidades de falhas, o que pode vir a influenciar até na imagem da marca perante o mercado a que o produto se destina. Esse trabalho tem por objetivo analisar as variáveis relevantes aplicadas ao processo de soldagem de pontos por resistência oferecendo aos leitores a oportunidade de obter respostas para os questionamentos a respeito da possibilidade de ocorrências de falhas nos modelos praticados. Dentro da definição das variáveis de processo, está a ação do operador de solda, que influencia diretamente a qualidade do trabalho a ser executado. Atendendo às expectativas de profissionais atuantes na área de engenharia de produção, esse trabalho relaciona as variáveis relevantes envolvidas no processo de soldagem de pontos por resistência com os resultados obtidos no produto, analisando os potenciais de melhoria do processo, com o objetivo final de torná-lo cada vez mais eficiente às empresas que dele fazem uso.
Em 1900, quando