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Resumo de História: O período Regencial
*Entre a abdicação de D. Pedro I e a coroação de D. Pedro II, o Brasil foi governado por regentes.

A abdicação ao trono e a volta de D. Pedro I para Portugal, em 1831, onde assumiu a Coroa como D. Pedro IV, agradaram às elites brasileiras. Porém, a sucessão ao trono acabou sendo um grave problema, já que o príncipe herdeiro de D. Pedro I tinha apenas 5 anos de idade em 1831. Essa situação foi resolvida com a atribuição do governo a uma regência eleita pela Assembleia Geral até a maioridade do imperador (como previa a Constituição de 1824).
Regência Trina Provisória – Regência Trina Permanente – Regência Uma – Segundo Reinado
*Inicialmente, estabeleceu-se a Regência Trina Provisória para ocupar o governo temporariamente (senadores Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e brigadeiro Francisco de Lima e Silva). Essa Regência governou por pouco mais de dois meses.
*A Regência Trina Permanente foi eleita por deputados e senadores na Assembleia Geral para um mandato de quatro anos. Esta foi formada por representantes das províncias do Norte do Brasil e um representante das províncias do Sul. Os Regentes, porém, não tinham as atribuições do Poder Moderador: não podiam, por exemplo, dissolver a Câmara dos Deputados nem negociar acordos internacionais.
Grupos Políticos durante a Regência - A elite brasileira estava dividida em três grande blocos:

Os restauradores, de tendência absolutista, queriam a volta de D. Pedro I. Defendiam a monarquia e eram contrários a reformas sociais e econômicas. O grupo era formado principalmente por comerciantes portugueses e funcionários públicos. Com a morte de D. Pedro I (1834), o grupo dos restauradores diminuiu, e muitos tornaram-se moderadores;

Os liberais moderados representavam a aristocracia rural e defendiam uma monarquia constitucional (eles dominavam a vida política do período e enfrentavam crises frequentes por cisões internas e revoltas nas

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