Soft Start
Atualmente, a necessidade de aumento de produção e diminuição de custos, se fez dentro deste cenário surgir à automação, ainda em fase inicial no Brasil, com isto uma grande infinidade de equipamentos foram desenvolvidos para as mais diversas variedades de aplicações e setores industriais.
Os motores assíncronos trifásicos de rotor em gaiola apresentam surtos de corrente e de conjugado indesejáveis quando operados em partida direta. Para facilitar a partida minimizando tais surtos, são usadas várias técnicas, como chave estrela-triângulo, chave compensadora, autotransformador etc.
De fato essas técnicas conseguem uma redução na corrente de partida, porém a comutação é por degraus de tensão. Entretanto, nenhuma delas se compara com o método de partidas eletrônicas: a partida suave (soft-starter) e inversores de frequência.
Nos processos modernos de partida do motor de indução, são usados soft-starters que, através de comando microprocessado, controlam tiristores que ajustam a tensão enviada ao estator do motor. Desta forma, consegue-se, de um lado, aliviar o acionamento dos altos conjugados de aceleração do motor de indução e, de outro, proteger a rede elétrica das correntes de partida elevadas.
O outro equipamento mais utilizado nestes processos é o Inversor de frequência, um equipamento versátil e dinâmico. Um inversor de frequência é um dispositivo capaz de gerar uma tensão e frequência trifásicas ajustáveis, com a finalidade de controlar a velocidade de um motor de indução trifásico.
O Soft-starter é uma chave de partida que utiliza chaves eletrônicas chamadas tiristores que permitem que se controle a abertura ou o fechamento da chave através de pulsos de corrente. Essas chaves recortam a forma de onda de tensão da entrada á cada ciclo, jogando para o motor uma tensão eficaz menor do que a nominal durante a partida, aumentando gradativamente até atingir tensão nominal, desta forma, a corrente de partida aumenta gradativamente junto