socrates
CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA – EAD
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
POLO DE CACHOEIRA DO SUL
BRUNA CARDOSO DA SILVA
A apologia de Sócrates é um relato realizado por Platão sobre o discurso de defesa de Sócrates perante o tribunal popular da cidade de Atenas, onde sofreu a acusação de não reconhecer os deuses do estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude. Durante sua defesa o filosofo defende-se dizendo que nada mais fazia do que filosofar. A sua teoria era a de que não havia quem pudesse dizer-se prejudicado com os seus ensinamentos. Os seus argumentos, recheados de ironia, faziam corar os acusadores, que, pela força dos argumentos ficavam sem palavras para prosseguir na acusação. O filosofo foi condenado, porem em nenhum momento de sua defesa mostrou-se arrependido ou tentou se redimir, seria fácil fugir da pena de morte, poderia pedir uma pena mais branda como o pagamento de uma multa, mesmo sendo aconselhado por seus amigos não o fez, pois propor-se a pagar seria aceitar a culpa de que não o acusava a própria consciência. Ele preferia morrer, pois assim se veria livre dos problemas, penso que o filosofo considerava a morte como a extinção apenas do corpo, suas ideias continuariam vivas, na mente de seus seguidores e amigos, que as influenciariam em seus pensamentos, forma de ver o mundo e modo de viver. Talvez a teoria do padre e filosofo Theilhard de Chardin esteja certa ele considera absurda a hipótese de uma morte total. O homem não teria razão para fazer o progresso da humanidade se seu esforço servisse apenas para um dia se chocar contra um muro intransponível. A partir do momento em que alguém nasce, vive, algo ficará dele. São preservadas todas as consciências individuais. O mais importante, a parte essencial é o nosso "eu", a nossa personalidade. Foi condenado à morte por ingestão de chá de cicuta, em seus últimos momentos ficou a conversar sobre a imortalidade da alma, não se