Sociopatia e pobreza, loucura ou não?
A doença mental sob um enfoque psicológico significa considerá-la como produto da interação das condições de vida social com trajetória especifica do individuo e sua estrutura psíquica. Essa idéia passa por diferentes abordagens desde as primeiras percepções ate os dias atuais, destacando a relevância de contribuições de nomes importantes.
Na loucura, ao longo da história da humanidade, a loucura tem sido o objeto de saberes, interpretações e praticas que respondem a condições sociais objetivas, perspectivas econômicas, cientificas e culturais próprias de cada época. A reforma psiquiátrica discute a atenção em saúde mental como um aspecto relevante.
Portanto não responde necessariamente a uma demanda clínica do individuo socialmente reconhecido como louco, mas institucionalizado necessidades da sociedade.
Sociopatia, loucura social?
Vivemos numa sociedade movida por estereótipos, vivemos numa sociedade doente, e por ironia, precisamos viver e nos adaptar a essa sociedade para que não sejamos julgados como doentes.
Precisamos nos preocupar mais com nossa apresentação física e nossos status sociais do que com realmente nossa felicidade, como ter uma boa saúde mental onde nem mesmos nossos desejos e vontades são criados por nós mesmos? A mídia e a sociedade impõem como devemos pensar, agir, e ate mesmo nos vestir.
A sociedade avança, as pessoas trabalham mais, ganham mais, se preocupam mais, e ninguém se importa em observar como, na mesma proporção crescem os problemas psicológicos, o uso de substancias químicas e a criminalidade. A grande maioria, senão 100% das pessoas que cometem crimes utilizam drogas e procuram ajuda em clínicas psiquiátricas desenvolveram suas patologias devido à sociedade que vivemos.
Temos que concordar com J. Krishnamurti: “Não é sinal de saúde estar bem ajustado a uma sociedade profundamente doente”
No artigo The Culture of