Mente psicopata: Entendendo melhor como eles matam sem culpa
Mayara Rayssa da Silva LACERDA
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas- FACISA mayara.rayssa@hotmail.com
INTRODUÇÃO Nos últimos anos, nosso país tem vivenciado com freqüência a crimes bárbaros nos quais a crueldade se faz presente nestes atos. É como se a vida não tivesse nenhum valor e as pessoas tiram a vida de outras, sem nenhum ressentimento, dor, arrependimento ou culpa, pelo contrário causam imensa dor aos parentes, amigos e chocam a sociedade como um todo (Hare, 1973).
Geralmente, esses assassinos são pessoas a princípio normais e incapazes de cometer tais crueldades. Se todos os crimes violentos fossem provocados por um momento de descontrole, qualquer explicação simples seria bastante satisfatória. Assim os crimes passionais são causados por uma onda incontrolável desse instinto animal que todos temos e que nos faz querer resolver nossos problemas pela via mais simples, direta e distante do raciocínio (Hare, 1973).
A explicação dos crimes perversos que foram planejados com a tranquilidade de quem prepara uma refeição passa na mente de um sequestrador que agiu teoricamente em busca de dinheiro, mas que não se conteve e estuprou e queimou sua refém. Segundo Pincus (2002), psiquiatra americano, são atos que não podem ser simplificados como tendo origem na pobreza, na ignorância ou num momento de descontrole havendo algo diferente na mente dessas pessoas que as torna capazes de cometer atrocidades sem sentir nenhum remorso.
Para essas pessoas, parece não existir nem o anjo nem a culpa. Popularmente, elas são conhecidas como psicopatas. E a pergunta é: Como pessoas aparentemente insuspeitas são capazes de cometerem crimes bárbaros sem sentir nenhuma culpa.
O objetivo deste artigo é entender melhor como funciona