Sociopata

Sociopatas A sociedade define algumas formas de desvio de conduta como sendo “perturbações” e procura organizar o sistema de assistência à saúde mental de modo a lidar com elas. Contudo, o problema das definições em psicopatologia é particularmente grave quando se trata da situação dos chamados sociopatas, cujo desvio de conduta sobrepõe à perturbação mental e a criminalidade (Gleitman, 2003). (Fig.1).

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O Transtorno de Personalidade Antissocial, vulgarmente chamado de psicopatia ou sociopatia, é um transtorno de personalidade descrito na quarta edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV). As principais características que envolvem o quadro clínico dos sociopatas/psicopatas são: a inabilidade em seguir normas sociais, impulsividade, incapacidade de sentir amor ou afeição, irresponsabilidade e a total ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento.
Diferentemente de como ocorre nas psicoses, os portadores deste transtorno não apresentam quaisquer sinais de anormalidade mental (alucinações, delírios, ansiedade excessiva, etc.) o que torna o reconhecimento desta condição muito difícil. “Os sociopatas tendem a ser genuínos solitários. São frequentemente exímios no saber comportar-se em sociedade, e, com igual freqüência, superficialmente encantadores e de inteligência acima da média” (Gleitman, 2003, p.1094).
Há várias teorias para as prováveis causas da sociopatia, que incluem desde fatores genéticos e fisiológicos até fatores sociais. Num estudo feito demonstrou-se que uma porcentagem elevada de pessoas com o transtorno de personalidade anti-social apresentou registros elétricos do cérebro (EEG) semelhantes aos de crianças. Esse estudo torna possível interpretar ser essa a causa do desejo sociopata de gratificação imediata e das constantes birras agressivas quando contrariados. Outra hipótese é a de que o sociopata esteja sub-ativado do ponto