Sociologia

Estamos efectivamente perante um professor a que alguém, autor de um "textinho" de sociologia da educação chama de molas controladoras do poder estabelecido. Ora, penso que a analogia é coerente porque o autor discorri discorri sobre as carateristicas de sociedades organizadas segundo as regras do funcionalismo clássico, onde as mudanças naturais não são simbolicamente plausiveis, senão aqueles preconcebidas pelo sistema... Nestes tipos de sociedades os professores são obrigados a serem simplesmente "papagaios". É verdade que o pensamento optimista francês depois contornou essa realidade...
Estou partindo de uma analise histórica e comparada porque o nosso sistema não sobrevivi fora desse contexto. Os informes de organizações internacionais vocacionadas a educação, cultura, ciência, e até a própria lei do sistema educativo angolano, apela, para determinado nível, segundo o ritmol de desenvolvimento cognitivo dos alunos a exercitarem o pensamento frequentemente, e não a disciplina do professor que é simplesmente um meio. Estou de boquiaberta! Se até as escolas de Luanda (que se supõem ser uma sociedade de informação que caminha para uma sociedade de conhecimento na corrida que mantém com as outras provincias), se foi mordida pelo bicho contra-Pensamento Complexo, é melhor partir para um anarquismo sem escola, é melhor reavivar a tese da inexistência da escola.
Porque hoje, simplesmente toda etnometodologia de ensino está sob a égide da tese da reforma do pensamento. Hoje não se faz o mínimo de transmissão sem quaisquer preocupação em manter um discurso interdisciplinar, dialéctico, sem reconhecer a hipercomplexidade do real cada vez mais revelada pelos avanços da ciencia e mediatizada pelas condições politicas, sociais, culturais, económicas, e da necessidade de colocar em ressonância problemas oriundos de saberes múltiplos.
O pensamento complexo sugeri a possibilidade real de uma base metodológica aberta, indispensável para abordar as questões do nosso tempo, a