Sociologia
No segundo capítulo, "a formação", a obra se preocupa em descrever as antinomias dentro daquilo que seria a nova ciência: a sociologia. Em primeiro, trata de situar o caráter revolucionário frente o sistema feudal europeu. Assim é que a Revolução Francesa (1789), inspiradora da nova sociedade, precisava de uma nova maneira de enxergar o mundo: um mundo melhor, dividido entre os iguais. Conseguida a vitória, cumpria neutralizar o espírito revolucionário dos rebelados. Surgem os conservadores, que buscavam reestabelecer a ordem, a estilo da medievalidade, Burke (1729-1797) e Maistre (1754-1821). Entre as tensões iluministas e conservadores, o positivismo ganha força. Maior destaque, a obra dedica a Saint-Simon (1760-1825), incluso entre os grandes e primeiros socialistas, pois bebeu tanto da fonte iluminista quando da conservadora. Depois dele, Comte e Durkheim, ora reforçando ora avançando a sua teoria, tanto que Durkheim o coloca como sendo o verdadeiro pai da sociologia, os três estavam convencidos de que a desestruturação da sociedade