Sociologia
Frequente um parque, e observe: o skate se tornou uma nova bicicleta. Pessoas andam de skate acompanhadas de seus cachorros, seguidas por seus filhos, para manter a forma física, para sentir o prazer do vento no rosto e a sensação indescritível de transformar pernas e joelhos em instrumentos de controle, direção, amortecimento. Mesmo nos skateparks é cada vez mais comum esse perfil: engenheiros, arquitetos, dentistas. Talvez por conta de uma nova realidade mais estável, estão de volta ao ambiente que fez sua infância mais feliz. E a realização de poder comprar o melhor tênis e o melhor skate, sem a obrigação de passar de ano, ou ter que suportar educadamente intermináveis reuniões de família.
Enquanto isso, outros estão chegando ao limite depois da trigésima tentativa de pular a escada. Tensão, angústia. Ou cansados de subir a escada após horas rodando um McTwist que insiste em não aterrissar. Stress nas alturas. Levando seu corpo e mente à uma situação extrema. Por uma foto, uma imagem de vídeo, ou uma colocação melhor num ranking. Esperando que o esforço resulte num patrocínio, numa cota de materiais mais generosa, num salário mais alto.
Quem são os skatistas? Todos eles são. O papel do skate na vida de cada um pode variar, mas subir no skate é a forma com que cada um optou para elevar-se alguns centímetros dos seus problemas terrenos e reconectar-se com si mesmo. O skate pode ter levado o skatista profissional e o advogado à rumos distintos em suas vidas. Mas a partir do momento que deram seu primeiro impulso e o skate encontrou um lugar especial em seus corações, arrumaram um companheiro para o resto da vida.
Estilos dos skatistas
Pode-se definir o estilo skatista de acordo com o tamanho, cores e formas das vestimentas . No skate, o principal é sentir-se leve e confortável, o que acaba criando um caráter espontâneo no modo de se vestir, porém sempre retratando o lado street, excêntrico e chamativo com que essa tribo