sociologia
R: 1. Substituto dos pais: antes de chegar à escola a criança teve contato com seus pais. Ao chegar à escola e encarar as autoridades com várias características semelhantes às dos pais no comando da classe, a criança automaticamente transfere para essas pessoas muitos dos significados, atribuições, expectativas e modelos de comportamento já associados a seus pais. Por exemplo, a criança que, no lar, através de tentativas, reclamações ou mau humor, descobre ser esta a maneira mais eficiente de dominar os pais, usará, ao chegar à escola, a mesma técnica a que está habituada.
Não somente a criança na sala de aula responde da forma habitual de casa e usa as mesmas técnicas, para com os professores e colegas, utilizadas com os pais e irmãos, como também tende a interpretar professores e colegas como substitutos dos pais e irmãos.
2. Disciplinador: o papel do professor como distribuidor e executor de justiça não pode ser evitado. Como professor ele tem que valorizar o desempenho, determinar graus, classificar alunos, agrupá-los e reagrupá-los, promovê-los e rebaixá-los, como parte dos processos escolares formais. Como responsável pelo comportamento na sala de aula, ele, até um certo limite, também precisa fazer o papel de disciplinador.Ele precisa julgar o certo e o errado e administrar recompensas e punições. Espera-se que o professor elogie, ponha fim às brigas e resolva as discussões.O professor precisa desempenhar seu papel tradicional de disciplinador.
3. Cidadão-modelo: a expectativa da comunidade de que o professor desempenhe o papel de cidadão-modelo é provavelmente menos predominante hoje do que foi há uma geração.Visto que os professores estão, até certo ponto, entre os mais bem-educados da comunidade, que a posição do professor o coloca na mira do público e que traz um considerável prestígio, deve-se esperar que o professor dê bom exemplo aos alunos